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Silvoterapia na floresta

Silvoterapia – virtudes, exercícios e perigos

Derivada da prática japonesa do shinrin-yoku, a silvoterapia seduz cada vez mais pessoas. Benefícios, exercícios e riscos da silvoterapia – tudo sobre esta questão neste artigo.

A silvoterapia – uma prática derivada do shinrin-yoku japonês

Na cultura japonesa, a natureza ocupa um lugar muito importante. A tradição japonesa conta com inúmeros espíritos da floresta.

Por isso, foi sem surpresa que nasceu, no Japão, na década de 1980, a prática do “banho de floresta”, chamado shinrin-yoku, que depois evoluiu para a silvoterapia (1).

Composto pelo termo silva, que significa floresta em latim, e pelo termo “terapia”, que designa um conjunto de práticas destinadas a curar, o termo é transparente; um passeio na floresta permitiria curar inúmeras maleitas.

É interessante salientar que esta prática foi desenvolvida por médicos como resposta a um pedido do governo japonês, que procurava uma forma natural de tratar o esgotamento e o excesso de stress que afetava a população nessa época.

Os benefícios da silvoterapia

De facto, há vários anos que inúmeros estudos avaliam os efeitos positivos e os benefícios que os passeios na floresta têm na saúde humana. A conclusão é que a silvoterapia (2):

  • reduz o stress;
  • melhora o ritmo cardíaco e a tensão arterial;
  • estimula o sistema imunitário;
  • melhora até a longevidade.

Embora os mecanismos sejam mais de ordem psicológica do que biológica, parece no entanto que os banhos de floresta expõem o organismo a terpenos produzidos pelas árvores. Uma vez inalados, estes terpenos propiciariam a produção de serotonina e de dopamina, as hormonas da felicidade (3).

Silvoterapia – exercícios

Concretamente, existem várias formas de praticar a silvoterapia. Contudo, todas assentam sobre um mesmo princípio básico, a saber: deixar livre a sua atenção para se abrir plenamente ao ambiente florestal, entrar em imersão (4):

  • fazer uma pausa e dar-se tempo de mergulhar na floresta (ou no parque arborizado) para se desconectar do ruído e da agitação da cidade. Aprecie o silêncio e o ambiente repousante das florestas;
  • evitar concentrar a sua atenção num assunto ou num ponto específico, para – à semelhança da meditação – entrar num estado de consciência plena do ambiente circundante;
  • praticar uma respiração lenta, a um ritmo de 6 respirações por minuto, para provocar a coerência cardíaca;
  • é igualmente possível praticar o “tree hugging”, que consiste simplesmente em “acariciar” uma árvore, abraçá-la por alguns instantes (de alguns segundos a vários minutos, consoante a sua vontade ou as suas necessidades) depois de a ter observado.

Silvoterapia – perigo

Em si mesma, a silvoterapia não apresenta qualquer perigo real. Todavia, convém estar atento quando se abraça o tronco de uma árvore (5).

  • Algumas árvores produzem compostos que são alergénios. Por isso, recomenda-se privilegiar o tree hugging com espécies selecionadas, como a bétula, a faia, o castanheiro ou a tília, cuja casca não causa alergias. O carvalho, por exemplo, aloja frequentemente líquenes que causam alergias (Evernia, Parmelia, Cladonia, Usnea).
  • Alguns musgos que crescem nos troncos das árvores podem também ser alergénios. Convém por isso, prestar atenção e – sobretudo – identificar o surgimento de eventuais placas de eczema após uma sessão de tree hugging;
  • Mas o maior perigo da silvoterapia são principalmente os insetos presentes nas árvores: processionárias, abelhas, vespas, ácaros, formigas, etc. Antes de abraçar uma árvore, confirme que não vai também abraçar insetos que o poderão picar!

Para usufruir dos benefícios da silvoterapia sem correr riscos, é também possível praticar simplesmente o shinrin-yoku japonês, ou seja, o “banho de floresta”.

Neste caso, o princípio consiste simplesmente em fazer passeios de, pelo menos, 90 minutos por semana num bosque, floresta ou parque arborizado.

Esta prática simples e acessível permite fortalecer o sistema imunitário, reduzir o stress, propiciar as relações sociais, etc.

Se tem crianças pequenas ou animais, será provavelmente uma alegria para eles passar a tarde consigo pelos trilhos na natureza.

Desfrutar igualmente dos benefícios das árvores a partir de dentro

Além dos benefícios comprovados dos banhos de floresta e da silvoterapia, as florestas, muito generosas, encerram preciosos remédios, dentro das árvores. Estes podem encontrar-se no tronco, na seiva, no fruto, na folhagem…

Não esqueçamos, por exemplo, que a aspirina foi descoberta e desenvolvida graças às folhas de salgueiro, do qual deriva o nome de ácido acetilsalicílico!

De facto, inúmeras árvores e plantas florestais contêm, à semelhança do salgueiro, substâncias ativas que constituem excelentes remédios naturais para muitos males.

O carvalho

A madeira de carvalho contém inúmeros compostos flavonóicos como o ácido gálico (um tanino), o ácido elágico (um polifenol antioxidante) e, principalmente, roburina.

É em particular este último composto que explica os supostos benefícios do carvalho para reduzir a fadiga (comprovados por um estudo (6)). Portanto, pode ser interessante consumir um suplemento alimentar de roburina para lutar contra a fadiga (como Robuvit®, um suplemento patenteado).

O castanheiro da Índia

Apesar de o seu fruto ser tóxico, o castanheiro da Índia contém uma mistura de saponinas: a escina. Ora, alguns estudos demonstraram as suas propriedades anti-edematosas, anti-inflamatórias e venotónicas (7).

É por esta razão que os suplementos à base de castanheiro da Índia (como Hemo Comfort, normalizado a 20% de escina) são frequentemente recomendados para as pessoas que sofrem de hemorróidas.

As bagas selvagens

A Patagónia chilena encerra igualmente um pequeno tesouro pouco conhecido: as bagas de Maqui (Aristotelia chinensis). Utilizadas tradicionalmente pelos Índios Mapuches, as bagas de Maqui são particularmente ricas em antocianos (entre eles a delfinidina, também presente em menor quantidade no maracujá e na romã).

Para tirar partido dos benefícios destes antocianos, inúmeras pessoas viram-se para suplementos alimentares como Wild Maqui Berry (normalizado a 35% de antocianos e 28% de delfinidina) (8).

O eucalipto

Na família dos eucaliptos, apesar de termos o hábito de explorar o óleo essencial da árvore para a saúde respiratória (nomeadamente por inalação), regra geral não é do conhecimento comum que os Aborígenes da Austrália utilizavam também o Eucalyptus globulus para tratar o reumatismo.

Razão pela qual este óleo essencial se encontra frequentemente em cremes e outros produtos para aplicar nas articulações (como é o caso de Smart Joints Cream, em sinergia com a planta ayurvédica Boswellia serrata, o óleo de coco, a vitamina E e a glucosamina).

Os cogumelos

As árvores, a respetiva casca ou as raízes, constituem igualmente o habitat privilegiado de tesouros naturais cujos inúmeros benefícios são particularmente estudados há alguns anos: os cogumelos.

Shitake, chaga, reishi, maitake, cordyceps, políporo, agaricus tornaram-se assim as estrelas dos nossos armários de farmácia. E com razão: ricos em polissacáridos (fibras não digeríveis), alguns cogumelos apoiam a microbiota intestinal e o sistema imunitário. É por esta razão que os encontramos por vezes em fórmulas sinérgicas (como Organic MycoComplex, normalizado a 30% de polissacáridos para maximizar os benefícios do suplemento) (9).

Algumas plantas exóticas

Qualquer naturopata lho dirá: reservatório espantoso de espécies raras e ricas, a floresta amazónica está repleta de plantas medicinais utilizadas há vários milénios pelas populações autóctones.

Unha-de-gato (uma liana com propriedades imunoestimulantes), raiz de suma (o “ginseng brasileiro” com propriedades adaptogénicas e reputado por dar energia aos guerreiros), casca de Lapacho, chirimoya e, por último Physallis angulata; todas estas plantas equatoriais são particularmente apreciadas (e podem ser encontradas em sinergia no suplemento Wild Amazonian Formula).

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Referências

  1. TAKEDA, Atsushi. Forest Bathing (shinrin-yoku) and Human History. The Journal of The Japanese Society of Balneology, Climatology and Physical Medicine, 2017, vol. 80, no 1, p. 4-4.
  2. KOTERA, Yasuhiro, RICHARDSON, Miles, et SHEFFIELD, David. Effects of shinrin-yoku (forest bathing) and nature therapy on mental health: A systematic review and meta-analysis. International Journal of Mental Health and Addiction, 2020, p. 1-25.
  3. OTERO, Stephen J. et FAST, Lindsey. Nature Is the Intervention: Shinrin-Yoku and Biomolecules.
  4. WEN, Ye, YAN, Qi, PAN, Yangliu, et al.Medical empirical research on forest bathing (Shinrin-yoku): A systematic review. Environmental health and preventive medicine, 2019, vol. 24, no 1, p. 1-21.
  5. N. Crépy, Dermatites de contact chez les professionnels du bois, INRS, Références en santé au travail n°139, septembre 2014
  6. WEICHMANN, Franziska, AVALTRONI, Fabrice, et BURKI, Carolina. Review of Clinical Effects and Presumed Mechanism of Action of the French Oak Wood Extract Robuvit. Journal of Medicinal Food, 2021, vol. 24, no 9, p. 897-907.
  7. BAIBADO, Joewel Tarra et CHEUNG, Hon–Yeung. Seed Extract of Horse Chestnut (Aesculus hippocastanum L., 七葉樹) as Effective Medication for Chronic Venous Insufficiency and Other Health Benefits. Looking Back on 2010: A Year Strived for A Higher Standard, 2010, p. 156.
  8. WATSON, R. R. et SCHÖNLAU, F. Nutraceutical and antioxidant effects of a delphinidin-rich maqui berry extract Delphinol®: a review. Minerva Cardioangiol, 2015, vol. 63, no 2 Suppl 1, p. 1-12.
  9. MOTTA, Francesca, GERSHWIN, M. Eric, et SELMI, Carlo. Mushrooms and immunity. Journal of Autoimmunity, 2021, vol. 117, p. 102576.

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